Para Dilma o ano político começou esta semana com a eleição de Eduardo Cunha para a presidência da Câmara e o retorno ao trabalho do Judiciário.
A eleição de Cunha antecipou o que já se sabia: Dilma terá que lidar com a fragmentação que atinge todo o sistema partidário. Sua aposta de fatiar os ministérios entre muitos partidos (Pros na Educação, PSD no de Cidades etc) em troca de apoio no Congresso se mostrou arriscada. Daqui para frente como lidar com 32 partidos na Câmara e seus cachos de bancada?
Aparentemente vai aumentar o toma-lá-dá-cá – quando congressistas e governo trocam benefícios por votos (assunto para Cunha no futuro próximo). Nesse jogo não há vestais. Para se eleger Cunha prometeu muito. Depende do governo como este depende dele.
Na outra ponta, a do Judiciário, se espera para breve o pedido de abertura de inquérito da Procuradoria Geral da República ao STF contra os parlamentares acusados no caso da Petrobras. Com a entrada em cena desses nomes – se especula que são algumas dezenas – a novela da Petrobras ganhará uma nova dinâmica. Para a oposição será a oportunidade de colar a crise em seus alvos prioritários: Dilma e Lula, não necessariamente nessa ordem.
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