Com objetivo de cobrar do Governo Dilma Rousseff (PT) a revogação das medidas anunciadas pelo ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em 29 de dezembro, as centrais sindicais brasileiras resolveram ir à luta. Construíram um calendário unitário de lutas.
Elas vão realizar um Dia Nacional de Mobilizações em Defesa de Empregos e Direitos, marcado para o dia 28 de janeiro; e a grande Marcha da Classe Trabalhadora, prevista para o dia 26 de fevereiro.
Em Nota conjunta, asseveram que “as centrais sindicais brasileiras – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB – vêm a público manifestar sua posição contrária às duas Medidas Provisórias do Governo Federal (MP 664 e MP 665) editadas na virada do ano, sem qualquer consulta ou discussão prévia com a representação sindical dos trabalhadores e trabalhadoras que, em nome de “corrigir distorções e fraudes”, atacam e reduzem direitos referentes ao seguro-desemprego, abono salarial (PIS-Pasep), seguro-defeso, auxílio-reclusão, pensões, auxílio-doença e, ainda, estabelece a terceirização da perícia médica para o âmbito das empresas privadas.
Destacam que as medidas acabam criando “novas barreiras para o acesso aos benefícios da Previdência e do Fundo do Amparo ao Trabalhador, como pensão por morte e seguro-desemprego”. No total, as novas regras atingem cinco benefícios: o auxílio-doença, a pensão por morte, o seguro-defeso, o abono salarial e o seguro-desemprego.
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