O ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli e sete ex-diretores e ex-gerentes da estatal e da construtora Andrade Gutierrez tiverem sigilos fiscal e bancário quebrados nesta quarta-feira, 28.
A decisão foi da 5ª Vara da Fazenda Pública do Rio de Janeiro, que deferiu liminar do Ministério Público fluminense. A quebra dos sigilos abrange o período de 2005 a 2010, quando Gabrielli presidiu a Petrobras.
A ação aponta um desvio de R$ 32 milhões em quatro contratos firmados entre a estatal e a Andrade Gutierrez para as obras de construção do Centro Integrado de Processamento de Dados (CIPD) e de ampliação do Centro de Pesquisas (Cenpes) da petrolífera. A denúncia tem como origem uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
O MP alega que houve, entre 2005 e 2010, sucessivas e superpostas contratações da Andrade Gutierrez, sobrepreço e superfaturamento de até 11.000% nos contratos e ausência de transparência na seleção da construtora. Apesar de ter sido escolhida por licitação para fazer as obras do CIPD e do Cenpes, a empreiteira Cogefe Engenharia cedeu suas obrigações para a Andrade Gutierrez, que faturou R$ 133 milhões com o negócio. O MP afirma que essa cessão de obrigações não foi devidamente esclarecida.
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