Considerada a maior cidade da região Seridó, no estado do Rio Grande do Norte, Caicó, está enfrentando a sua pior crise na área de saúde pública.
O clima está tenso no Hospital Regional do Seridó. Alguns médicos, enfermeiros e auxiliares começaram a se desesperar em razão das dificuldades em atender a população.
A falta de medicamentos agrava ainda mais a situação naquela unidade de saúde. Os reflexos também são sentidos nos postos de saúde do município. As reclamações são cada vez mais frequentes.
Nos últimos meses, já se tornou comum nos noticiários a falta de médicos, medicamentos, equipamentos, condições de trabalho e instrumentos mínimos para um atendimento digno e até perda de vidas nos hospitais, como ocorreu na noite desta segunda-feira com gestante Josana Varela Pessoa, de 36 anos, que depois de bater a porta do Hospital do Seridó, referência em obstetrícia na região e não ser atendida, terminou morrendo no Hospital Regional do Seridó ela e o filho.
O que percebemos é que esse problema não é de hoje, já vem de vários governos em todos os âmbitos e nenhum até agora ofereceu uma solução efetiva para resolver tal quadro lamentável. Não tenho esperanças de que a saúde pública de Caicó irá melhorar, só por um milagre. São pessoas todos os dias morrendo nos corredores dos hospitais, sem ser oferecido nenhum atendimento digno para solucionar o problema que aflige a pessoa. E só quem utiliza um hospital público sabe o que é passar várias horas com dor e em sofrimento sem ter o mínimo de atendimento.
Portanto, aguardemos que os governos, o Conselho Municipal de Saúde e o Ministério Público se conscientizem que é necessário e urgente que a saúde pública tenha uma atenção especial, para que se evite que mais pessoas percam suas vidas totalmente.
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