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2 de janeiro de 2015

PM QUE MATOU O SOGRO, A SOGRA UM CUNHADO E DEPOIS ATIROU NA PRÓPRIA MULHER É PRESO EM GOIÁS

Um policial militar foi preso na madrugada desta sexta-feira (2) pelo assassinato a tiros dos pais e de um irmão da mulher dele, que também foi baleada o cunhado do PM era um menino de 12 anos de idade. O triplo homicídio ocorreu no setor Rio Formoso, em Goiânia (GO), na casa do soldado Hélio Vieira Costa, 36.

Logo após os crimes, o PM fugiu, levando os filhos do casal, mas foi preso poucas horas depois em outra cidade. Ouvido nesta manhã, ele alegou legítima defesa, sustentando que o sogro, que também era policial militar aposentado, o teria agredido primeiro.

Conforme o depoimento colhido pelo delegado Fábio Meireles, adjunto da Delegacia de Investigações de Homicídios, o PM estava de folga quando, por volta da meia noite, teria discutido com a mulher, Sara Silva, 23, exigindo que os pais dela, Raimundo Nonato da Silva, 54 anos, e Maria Margarete da Silva, 45, e a criança, cunhada do PM, fossem embora da casa onde estavam como visitantes.

"Ele alega que o sogro escutou a conversa, não gostou e avançou contra ele com uma faca, e que então ele agiu em legítima defesa. Mas diz que não se recorda de mais nada do que aconteceu depois disto", relatou o delegado.

Após atirar em Raimundo, Hélio alvejou também Maria Margarete e o menino. Sara acabou baleada no braço e está internada no Hospital de Urgências de Goiânia. O quadro de saúde dela é estável. O policial utilizou um revólver particular e depois escapou no carro da família levando os três filhos do casal, de um, cinco e sete anos de idade.

De acordo com parentes, as vítimas moravam em uma cidade nos arredores de Brasília e tinham viajado para Goiânia para passar alguns dias com a família. Segundo eles, o acusado tem um histórico de violência contra a esposa e já foi afastado temporariamente do serviço por problemas psiquiátricos.

Conforme o delegado, o PM confessou os crimes e todos os indícios apontam que ele agiu sozinho. "Assim que os laudos periciais chegarem e a Polícia Civil tiver ouvido mais algumas testemunhas, o inquérito será concluído e remetido ao Judiciário".

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