Os nove suspeitos são o doleiro Alberto Youssef; o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa; o sócio da importadora Sanko-Sider, Márcio Andrade Bonilho; o dono da MO Consultoria, Waldomiro Oliveira; o contador das empresas RCI Software e Empreiteira Rigidez, Antônio Almeida Silva; os sócios da Laboegen Leonardo Meirelles, Leandro Meirelles e Esdra de Arantes Ferreira; e o sócio da Piroquímica Pedro Argese Júnior.
O MPF alega que foram encontrados elementos durante a operação que comprovam a existência de “organizações criminosas” que atuavam dentro da Petrobras para “obter vantagem econômica”.
De acordo com os procuradores, os recursos teriam sido desviados da construção da Refinaria Abreu e Lima e lavados pelos acusados em fluxo de recursos que passa da Petrobras para o Consórcio Nacional Camargo Corrêa (CNCC). Desta para as empresas Sanko Sider e Sanko Serviços, e, então, para a MO Consultoria, empresa controlada por Youssef.
Posteriormente, os valores teriam sido transferidos a outras contas de empresas controladas por Youssef, como a Labogen Química, Indústria Labogen, Piroquímica, RCI Software e Empreiteira Rigidez. Outra parte dos recursos teria sido remetida ao exterior através de contratos de câmbio fraudulentos para pagamento de importações fictícias. Os procuradores do Ministério Público Federal pediram a absolvição de Murilo Tenio Barros, sócio da Sanko Sider e um dos investigados no processo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário