Diante do governador Geraldo Alckmin, a presidente Dilma Rousseff mandou sua mais clara mensagem à oposição que aposta no 'quanto pior, melhor'.
- Durante a campanha, é natural divergir, criticar e disputar e mesmo, em alguns momentos, é compreensível que as temperaturas se elevem, discursou Dilma, para completar:
- Mas temos que respeitar as escolhas legitimas da população brasileira, estamos em um país que preza a democracia.
Ela se referiu, indiretamente, à posição extremada do ex-candidato Aécio Neves, que afirmou que perdeu a eleição para uma "organização criminosa" e que Dilma "pôs o Congresso de cócoras".
Com Alckmin, Dilma assinou contratos que repassam R$ 3,6 bilhões para o Estado de São Paulo fazer obras hídricas.
O Sistema Produtor São Lourenço está orçado em R$ 2,6 bilhões e será financiado por meio de uma Parceria Público-Privada, com parte dos recursos oriunda do Fundo de Garantia do Tempo do Serviço, gerido pela Caixa Econômica Federal. A obra vai beneficiar 1,5 milhão de pessoas em sete municípios da parte oeste da região metropolitana de São Paulo e deve reduzir a dependência dos outros sistemas, entre eles o Cantareira, que está em colapso devido a falta de chuvas. A obra está em andamento e deverá ser concluída em meados de 2017.
Alckmin, do PSDB, agradeceu a parceria com a União para a construção do novo sistema de abastecimento de água e disse que a relação entre o governo federal e o estado "é um exemplo de cooperação federativa".
Dilma também destacou a união entre os governos federal e estadual para enfrentar a crise hídrica na maior cidade do país. "Vou dar sequência à forma de relacionamento que construímos ao longo de quatro anos do meu governo e do governador Alckmin em São Paulo", ponderou.
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