O bebê encontrado morto em um lixão em Macau, no Rio Grande do Norte, foi vítima de homicídio e não de aborto, afirmou a Polícia Civil local. Ele tinha marcas de cortes nos pulsos e no peito e ainda tinha ar no pulmão quando foi encontrado.
"Ela nasceu viva após oito ou nove meses de gestação, e respirou fora da barriga da mãe. Depois, foi vítima de um homicídio", afirmou o delegado Delmontiê Falcão.
O caso foi aberto na última sexta-feira (21), quando catadores encontraram o corpo no lixão. Uma jovem de 18 anos, suspeita de ser a mãe, foi interrogada no mesmo dia e afirmou ter feito um aborto três dias antes. Ela foi solta após o interrogatório.
Para saber se a jovem é ou não mãe do bebê assassinado, foi pedido um exame de DNA. Pelo fato de ser realizado apenas em Salvador, na Bahia, o resultado pode demorar para chegar às mãos da polícia.
"Se der positivo, ela vai responder pela morte da criança. Caso contrário, teremos muito trabalho para descobrir que foi que realmente pariu e matou a criança", finalizou o delegado.
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