Um dos Diretórios Estaduais mais fortes do PMDB no Brasil, o do Rio Grande do Norte fechou posição favorável ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, no que toca à reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff (PT) empreende nesta virada de ano.
Após anunciar a nova equipe econômica do governo, composta por Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini (Banco Central), a presidente dedica os próximos dias ao restante da composição do governo.
Na reforma ministerial, o PMDB deverá ser contemplado com seis ministérios. Destes, três serão indicações do partido na Câmara dos Deputados, com os outros três suscitados pelo Senado. Atualmente, as discussões giram em torno de Agricultura, Minas e Energia e Previdência, bem como se discute a volta do partido ao Turismo e o acréscimo do Ministério da Integração Nacional ou das Cidades, considerados de maior visibilidade.
Hoje ocupando espaço privilegiado na composição política nacional, o PMDB potiguar sofrerá modificação na dança das cadeiras. O atual ministro da Previdência, Garibaldi Filho, deve voltar para o Senado para abrir alas para que o atual presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, seja indicado ministro.
Inicialmente cotado para ministro do Turismo, hipótese descartada por Henrique, o potiguar foi suscitado essa semana pela própria presidente para ocupar o lugar do primo na Previdência. As últimas informações de Brasília, entretanto, apontam que o PMDB da Câmara estaria compelido a indicar Henrique para a Integração Nacional, o novo ministério pleiteado pelo partido.
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