Aliados da presidente Dilma Rousseff indicam que, antes de aprovar o projeto de lei que autoriza o descumprimento da meta fiscal de 2014, querem uma indicação do Palácio do Planalto sobre o espaço de cada partido no segundo mandato. Por isso, antes mesmo de Dilma confirmar as indicações da equipe econômica, partidos aliados abriram uma disputa pelas pastas mais cobiçadas.
Com a indefinição, a pressão em cima do Palácio do Planalto aumentou nos últimos dias. Até porque, muitos aliados estão incomodados com a sinalização de Dilma em fazer um rodízio de ministérios. Tudo indica que o PT vai recuperar o Ministério de Minas e Energia, que, na prática, será da cota pessoal de Dilma. Para abrir mão do setor, o PMDB quer uma compensação como o Ministério da Integração Nacional ou o Ministério dos Transportes.
Por sua vez, o PR avisa que não abre mão do Ministério dos Transportes. Integrantes do partido lembram que essa foi a condição para apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff. O PSD, do ex-prefeito Gilberto Kassab, já avisou que deseja o Ministério das Cidades, o que tem incomodado o PP. Uma solução seria repassar para o PP o Ministério da Integração Nacional. Já o PROS está contrariado com a sinalização de Dilma de nomear o governador Cid Gomes (PROS-CE) para o Ministério da Educação.
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