Os bancários de bancos públicos e privados entraram no terceiro dia de greve nesta quinta-feira (2). A paralisação é por tempo indeterminado, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). Sindicatos de todos os estados confirmaram adesão à greve, além do Distrito Federal.
Nesta manhã, agências amanheceram novamente com adesivos colados nos vidros, indicando a paralisação. Segundo a Contraf-CUT, na quarta-feira (1), houve um aumento de 16,75% no número de agências fechadas em comparação com o primeiro dia de greve (de 6.572 para 7.673 unidades).
Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, informou que a greve foi iniciada apenas em agências bancárias, mantendo o funcionamento de caixas eletrônicos, serviços de teleatendimento e centros administrativos.
Segundo Cordeiro, existe a possibilidade de estender a greve a outros setores se as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) demorarem. "A nossa greve sempre começa pelas agências bancárias. A cada dia que passa que isso [acordo entre a categoria e os bancos] não ocorre, a greve tende a crescer e atingir setores mais estratégicos", diz Cordeiro.
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