No período de 1º de maio a 20 de outubro o setor de arquivo do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) registrou 5.348 acidentes de trânsito. Deste total, 4.629 (86%) envolveram moto.
Entre as causas mais comuns estiveram colisões de moto com moto, com carro e as quedas. O levantamento ainda mostra que a média saiu das 17 ocorrências/dia (em maio) e atingiu um pico de 29 registros/dia em junho, caindo para 21 entradas/dia em outubro.
A diretora técnica do HMWG, Hélida Maria Bezerra, diz que mesmo com a redução da média de atendimentos, o número ainda é expressivo. “Apesar de este mês estarmos com a média abaixo da registrada há quatro meses, ainda é um número por demais elevado, pois, estamos atendendo uma média de mais de 20 novos acidentes todos os dias”.
O cirurgião geral, Rafael Rosas, atribui parte do alto número de casos atendidos no HMWG ao consumo de bebidas alcoólicas. Ele afirma que, mesmo após o endurecimento das punições impostas pelas atuais regras da Lei Seca, não é raro identificar motoqueiros que dão entrada no setor de atendimento do trauma do Pronto Socorro Clóvis Sarinho (PSCS) com sinais de embriaguez. “A Lei ajudou a diminuir um pouco o número de ocorrência na capital. Mas, principalmente aos finais de semana, o motoqueiro do interior geralmente chega aqui apresentando algum sinal de que havia bebido”.
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