No atual cenário, 11 senadoras foram eleitas nas duas últimas eleições majoritárias, 2006 e 2010. O mandato de Senador dura oito anos e, para cada Estado, são eleitos três parlamentares, sendo a cada pleito feita a renovação de um terço ou dois terços da Casa.
Com as candidatas mantendo o ritmo que vêm levando até agora, as vagas em 2015 no Congresso passariam das 11 para 12, com três nomes novos nos quadros da Casa.
Kátia Abreu (PMDB-TO) e Maria do Carmo (DEM-SE) devem se eleger sem maiores problemas até agora. Ambas despontam com mais de 23% à frente dos seus respectivos segundos colocados em seus Estados, de acordo com os levantamentos.
A ampliação caberia, então, a três vagas específicas. Em MS, Marisa Serrano (PSDB) não concorre à reeleição. Mantendo a tradição feminina, Simone Tebet (PMDB) concorre, estando 18 pontos a frente de Alcides Bernal (PP) nas pesquisas de intenção de voto.
Assim como Marisa, Rosalba Ciarlini, que se elegeu pelo então PFL em 2006, não participa do pleito deste ano ao Congresso, pelo Rio Grande do Norte. Para ocupar a vaga que a senadora deixará em aberto, Fátima Bezerra (PT) e Wilma de Faria (PSB-RN) são as favoritas, empatadas com 35% das intenções de voto cada uma.
A nova vaga feminina deve vir do Espírito Santo, com Rose de Freitas (PMDB). A candidata aparece em primeiro lugar nas pesquisas, com 27% das intenções de voto.
Renovação
Proporcionalmente, esta deve ser a maior renovação e ampliação feminina das últimas três eleições ao Senado. Em 2010, sete mulheres se elegeram ao cargo, entre as 54 vagas disponíveis. Neste ano, são 27 oportunidades, com cinco candidatas provavelmente eleitas.
Em 2006, quando o Senado renovou apenas um terço de sua composição, apenas quatro mulheres foram eleitas. * Todas as vagas citadas se referem aos cargos das senadoras titulares, não dos senadores em exercício.
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