Detentos de cinco unidades prisionais do Rio Grande do Norte iniciaram uma greve de fome no início da manhã desta segunda-feira (01).
Segundo a coordenadora de Administração Penitenciária (Coape), Dinorá Simas, os presos estão articulados e recusaram o café da manhã e o almoço oferecidos durante o dia. Dinorá Simas explica que a causa da greve ainda não foi descoberta pela Administração Penitenciária, porém, os responsáveis pelos presídios trabalham em conjunto para descobrir a motivação.
De acordo com o diretor da Penitenciária de Alcaçuz - localizada a cerca de 30 quilômetros de Natal -, Ivo Freire explica que apesar da recusa de alimentos nenhuma movimentação estranha ocorreu até o momento. “ Aqui no presídio está tudo tranquilo, interrogatórios já foram feitos aos presos mas ninguém explicou o motivo da greve.
O serviço de inteligencia está tentando descobrir agora quem são os líderes do movimento, nós sabemos que eles estão articulados entre si, mas não entendemos como”, afirma. A greve de fome está ocorrendo nos seguintes presídios: Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta; no Presídio Estadual Rogério Coutinho Madruga, conhecida como Pavilhão 5 de Alcaçuz; na Penitenciária Estadual de Parnamirim, em Parnamirim; na Cadeia Pública de Natal; e Penitenciária do Seridó, em Caicó.
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