A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, disse nesta sexta-feira (1º) que o surto do vírus ebola está se expandindo mais rapidamente do que os esforços para controlá-lo.
“Se a situação continuar a piorar, as consequências podem ser catastróficas em termos de perda de vidas e também socioeconômicos, e há riscos de propagação para outros países”, alertou.
As declarações foram feitas em pronunciamento na capital da Guiné, Conacri, em reunião de emergência com os presidentes da Guiné, da Libéria e de Serra Leoa para elaboração de um plano de combate à epidemia. Segundo a diretora, este surto é de longe o maior da história de quase quatro décadas da doença, tanto em número de casos (1.323), quanto de mortes registradas (729).
A diretora da OMS adiantou que alguns países terão que impor restrições de locomoção e para reuniões públicas, dependendo da situação epidemiológica. “Correntes de transmissão podem ser quebradas”, ponderou. Para ela, a reunião de hoje deve marcar um ponto de mudança na resposta ao surto. A OMS já havia anunciado apoio financeiro de US$100 milhões para combater a epidemia.
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