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6 de maio de 2014

12 JORNALISTAS FORAM MORTOS NO BRASIL EM POUCO MAIS DE TRÊS ANOS

Relatório da entidade internacional Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), divulgado nesta terça-feira (6) durante fórum de liberdade de expressão em Brasília, mostra que 12 jornalistas foram mortos desde 2011 no Brasil "em represália direta por seu trabalho".

Os dados foram apresentados mais cedo a Dilma pelo representante do comitê, jornalista Carlos Lauría, que se reuniu pela manhã com a presidente no Palácio do Planalto.

O relatório "Segundo tempo para a imprensa brasileira – a justiça prevalecerá sobre a censura e a violência?" foi apresentado durante o 6º Fórum Liberdade de Imprensa e Democracia, realizado pela revista "Imprensa" durante evento no Museu da Imprensa Nacional.

Os dados do CPJ indicam que, além das 12 mortes confirmadas, há cinco casos de jornalistas mortos "em circunstâncias obscuras", ainda investigadas pelo comitê. Com isso, segundo o relatório, "o Brasil se tornou um dos países mais perigosos do mundo para repórteres".

Texto assinado por Carlos Lauría diz que o governo precisa colocar em prática medidas para combater a violência contra jornalistas. Entre as recomendações estão a inclusão de jornalistas sob ameaça no Programa Nacional de Proteção dos Defensores dos Direitos Humanos; atuar para aprovação de reformas na lei que tornem federais os crimes contra a liberdade de expressão; desenvolver procedimentos e treinamento para garantir que jornalistas possam atuar em manifestações relativas a Copa do Mundo.

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