Os possíveis candidatos da oposição à Presidência da República Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) planejam utilizar o caso envolvendo a compra da refinaria de Pasadena, no estado norte-americano do Texas, pela Petrobras, na propaganda partidária no rádio e na TV a ser deflagrada, nos próximos dias, com o objetivo de levar um desgaste maior à imagem da presidenta Dilma Rousseff.
As peças começaram a ser veiculadas neste sábado, ficam no ar por 15 dias consecutivos devido a um acordo que envolveu troca de datas de veiculação com o PSC e com o DEM.
O objetivo do senador tucano e do governador pernambucano é repercutir, sob o ponto de vista da oposição, a nota emitida pela assessoria da presidenta, na qual ela admite um erro administrativo. A meta é tentar colar as suspeitas de ineficácia gerencial na presidenta, além de vender a ideia de que há um descontrole geral em seu governo, para descontruir a imagem de boa gestora de Dilma.
As propagandas do PSB terminam no dia 5 de abril. No dia 8 do mesmo mês, começam as do PSDB,que acabou convencendo o PSC a trocar o espaço para garantir a exposição conjunta ao partido de Campos. No dia 17 de abril, para culminar com a sequência de ataques, entra no ar o programa nacional do PSDB. A data também foi cedida pelo aliado DEM para garantir duas semanas de espaço aos oposicionistas. O espaço nas propagandas faz parte de uma ação coordenada que instou a oposição a acelerar o pedido de criação da CPI no Senado.
A oposição concentra todos seus esforços na formação de uma frente contra a presidenta, apoiada nas denúncias relacionadas à estatal. Já o Planato tenta, até a semana que vem, convencer aliados a retirarem assinaturas de apoio à CPI.
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