O levantamentos detectaram um desgaste e o crescente aumento das críticas dos setores emergentes da classe média com relação a este programa do governo federal.
“O Bolsa Família envelheceu, não pode mais ser usado como o grande carro-chefe das campanhas petistas. E as críticas não são apenas da classe média conservadora, mas estão vindo especialmente da chamada nova classe C, justamente aquela que ascendeu na gestão do PT”, destaca Coimbra.
Segundo ele, os cidadãos da chamada nova classe C, que congrega um contingente estimado em 40 milhões de pessoas um número não muito distante do total de 47,6 milhões de votos que Dilma teve no primeiro turno das eleições gerais de 2010 , têm demonstrado em suas críticas ao Bolsa Família que não estão mais identificados com este tipo de benefício, que se tornou um símbolo do que eles não são mais, pois ascenderam socialmente com seus próprios méritos e agora não querem mais compactuar com os que ainda se escoram nas benesses governamentais.
“Esses cidadãos alegam que pagam seus impostos, enquanto outros recebem as benesses do governo, por isso não querem mais ser identificados com os que ainda dependem do programa para sobreviver”, explicou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário