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19 de fevereiro de 2014

PMDB: O PESADELO DA PRESIDENTE DILMA

Há duas semanas, o PMDB se transformou no maior pesadelo da presidente Dilma Rousseff. O principal partido aliado iniciou uma rebelião e criou um impasse na reforma ministerial.

Pelo cronograma inicial do Palácio do Planalto, a essa altura do campeonato, a mudança no primeiro escalão já deveria estar bem encaminhada. Mas Dilma resistiu dar mais uma pasta ao PMDB. O problema é que, neste momento, muitos peemedebistas acreditam que a oferta de um sexto ministério já não resolveria o atrito com o Planalto.

Ao longo dessas duas semanas, a queda de braço entre Dilma e o PMDB já deixou muitas sequelas. Tanto que vários diretórios regionais da legenda já iniciam uma aproximação com o pré-candidato tucano à presidência, o senador Aécio Neves. Interlocutores da presidente Dilma avaliam que o PMDB não terá coragem de cumprir a ameaça, já que tem na chapa o vice-presidente, Michel Temer.

Mas no núcleo do PT, a palavra de ordem é cautela. Tanto que o ex-presidente Lula já foi acionado para apagar o incêndio. Isso porque a principal preocupação da cúpula petista é garantir a manutenção do PMDB na aliança da candidatura de Dilma à reeleição.

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