O Ministério Publico determina que prefeitos devem enxugar os investimentos dos municípios do interior nos festejos carnavalescos de 2014. É que, de acordo com a procuradoria-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas do Estado (MPJTCE/RN), uma publicação de 2012, que recomendava aos prefeitos de cidades em situação de emergência que evitassem gastos públicos com a contratação de eventos artísticos e culturais, continua valendo para todos os municípios que se encontrem nessa situação.
Atualmente, 160 cidades potiguares estão listadas, por decreto do Governo do Estado, em situação de emergência. Desse total, 21 enfrentam colapso no abastecimento de água. Em sete cidades do Rio Grande do Norte, quatro confirmaram que cancelaram o carnaval. As outras mantém o evento, apesar de diminuir a aplicação de recursos públicos.
Com um dos carnavais mais conhecidos do Estado, a cidade de Caicó deverá diminuir os investimentos na festa de momo, de acordo com o prefeito Roberto Germano. O município não vai promover shows, mas vai desembolsar R$ 130 mil de incentivo aos blocos de rua, como é o caso do Bloco do Magão entre outros. R$ 74 mil serão gastos nas estruturas do evento e limpeza da cidade. “Em 2012, a prefeitura gastou R$ 1,5 milhão”, destacou Roberto.
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