O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) ingressou com uma ação de improbidade contra o deputado estadual Gilson de Moura (PROS). De acordo com a ação, o deputado é diretamente responsável pela inserção fraudulenta de nomes de “funcionários fantasmas” no quadro de servidores e folhas de pagamento do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem).
Na ação, o MPF pede o afastamento do deputado estadual para evitar que ele interfira sobre os depoimentos que devem ser prestados pelos envolvidos. Para garantir um eventual ressarcimento de danos aos cofres públicos, há ainda o pedido de indisponibilidade de bens.
Além da nomeação de 'fantasmas', o MPF acusa Gilson Moura de desvio e subtração de valores repassados ao Ipem pelo Inmetro. Para o MPF, os atos do deputado estadual implicaram enriquecimento ilícito dos envolvidos, causando dano ao erário e ofensa a princípios da Administração Pública.
De acordo com a ação do MPF/RN, o deputado estadual foi o responsável pela indicação de Rychardson de Macedo Bernardo para a direção do Ipem/RN. Ele era um dos principais favorecidos pela estrutura de desvio de recursos públicos implantada na entidade estadual. Rychardson foi preso na operação Pecado Capital.
Na foto, o deputado Gilson Moura ( PROS )
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