As contas do governo central, formado pela União, Previdência Social e pelo Banco Central, registraram uma economia para pagar juros da dívida pública, conhecida como “superávit primário”, de cerca de R$ 75 bilhões em todo ano de 2013, informou nesta sexta-feira (3) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Deste modo, foi atingida a meta fiscal, estabelecida em julho de 2013 para todo o ano passado, de pelo menos R$ 73 bilhões.
A meta cheia, para todo o setor público, que inclui, além do governo, os estados, municípios e empresas estatais, era de R$ 111 bilhões – o equivalente a 2,3% do PIB. O resultado será divulgado somente no fim de janeiro pelo Banco Central. Nos últimos meses, porém, Mantega disse que o cumprimento desse objetivo dependeria do esforço dos estados e municípios.
Dados antecipados
Os números do governo central foram antecipados para, segundo o ministro, "acalmar os nervosinhos" que não estavam acreditando que a meta de R$ 73 bilhões seria atingida.
"Antecipamos para baixar a ansiedade. Como havia alguns analistas que diziam que não íamos cumprir o fiscal, ficar com essa expectativa até o fim de janeiro não é bom. Estamos antecipando para acalmar os nervosinhos", declarou o minstro da Fazenda.
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