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21 de dezembro de 2013

EM 2014 TRÊS MINISTÉRIOS IMPORTANTES FICARÃO VAGOS

Ano eleitoral é sempre ano de reforma ministerial. Ministros deixam seus postos para disputar a eleição e outros chegam. Em 2014, não vai ser diferente. O desafio da presidente Dilma Rousseff será o de escolher nomes que garantam o funcionamento do governo e, ao mesmo tempo, preservar o apoio dos partidos que dão sustentação ao governo no Congresso e, principalmente, na campanha eleitoral.

Três ministérios importantes estarão vagos: a Casa Civil, o Ministério da Saúde e o Ministério do Desenvolvimento, todos os três hoje comandados pelo PT. A questão é que, se Aloizio Mercadante for mesmo para a Casa Civil, será aberta a vaga do disputadíssimo Ministério da Educação. E para lá, o PT gostaria que fosse a atual ministra da Cultura, Marta Suplicy. E para a Cultura? Vê-se que pode acontecer um dominó de substituições de ministros.

A presidente Dilma Rousseff determinou que fosse desmentido que já estava feita a escolha de Aloizio Mercadante para a Casa Civil. Ele é o mais cotado para o cargo, mas ainda não foi batido o martelo. E falta, ainda, a escolha do substituto de Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), que vai disputar o governo de Minas.

Um outro ministério muito disputado pelos políticos é o da Integração Nacional. O PMDB quer a vaga e já indicou o senador Vital do Rego para ocupá-la. É uma indicação do presidente do Senado, Renan Calheiros, que tem ajudado o governo em algumas situações no Legislativo.

Uma outra vaga pode “cair no colo” do PMDB: o Ministério do Desenvolvimento. Josué Alencar, filho do ex-vice-presidente José Alencar que recentemente se filiou ao PMDB é cotado para o cargo. Mas, aí, ele entraria na “cota pessoal” de Dilma, para não atrapalhar a indicação do senador Vital do Rego (PMDB-PB) para o Ministério da Integração.

Além do PT, não se vê outro partido disputando a Secretaria de Relações Institucionais, hoje ocupada pela senadora Ideli Salvatti. O partido não quer abrir mão da vaga porque ali são decididos os pagamentos de emendas parlamentares e outras indicações de cargos no governo. O PT também não abre mão do Ministério do Desenvolvimento Agrário, que ficará vago porque o ministro Pepe Vargas vai disputar a eleição.

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