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25 de novembro de 2013

CUSTOS DOS ESTÁDIOS PÚBLICOS DA COPA DO MUNDO NO BRASIL SOBEM EM QUASE R$1 BILHÃO

O Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 divulgou nesta segunda-feira a quinta edição do balanço geral do andamento das obras da Matriz de Responsabilidade, assumida pelo País junto à Fifa para sediar o Mundial. E a nova atualização, referente ao último mês de setembro, mostra estádios quase R$ 1 bilhão mais caros.

Em dezembro de 2012, quando foi divulgada a quarta atualização do balanço, o investimento previsto para os 12 estádios que vão sediar a Copa era de 7,107 bilhões de reais. Nove meses depois, essa conta já chegava a R$ 8,005 bilhões, uma diferença de R$ 898 milhões. Como comparação, o mais caro estádio construído do zero, o Itaquerão, tem previsão de custar R$ 820 milhões.

O aumento nos custos de construção dos estádios se deu principalmente pela conclusão das arenas públicas utilizadas na Copa das Confederações. O Mané Garrincha, em Brasília, deveria custar R$ 1,015 bilhão na conta divulgada em dezembro. Na atualização divulgada nesta segunda feira já apontava o valor de R$ 1,403 bilhão. Uma diferença de quase R$ 400 milhões.

Juntos, os quatro estádios públicos da Copa (Maracanã, Mané Garrincha, Arena Amazônia e Arena Pantanal) tinham, em dezembro, previsão de custar R$ 3 bilhões. O novo balanço mostra que esse valor subiu 23%, para R$ 3,692 bilhões. A diferença permitiria construir mais uma Arena Amazônia. E ainda sobrariam R$ 30 milhões.

Por outro lado, o custo dos estádios privados (pelo menos oficialmente) aumentou menos. Isso porque tanto o Itaquerão (R$ 820 milhões) quanto o Beira-Rio (R$ 330 milhões) não modificaram os números, redondos. Já a Arena da Baixada ficará quase 40% mais cara. Passou de R$ 234 milhões para R$ 326 milhões. 

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