A intervenção judicial decretada no dia 8 de abril deste ano no Hospital da Mulher Parteira Maria Correia encerra-se nesta segunda-feira, 28. A intervenção trouxe inúmeros benefícios para o Hospital da Mulher, entre eles, destacam-se a economia de R$ 7 milhões para os cofres públicos e a revitalização da estrutura física e equipamentos da unidade materno-infantil.
O interventor Inavan Silveira informa que a intervenção pôs fim a diversos problemas que existiam no hospital. "A intervenção foi excelente para a unidade. Houve a regularização do pagamento dos médicos e terceirizados. O atendimento foi duplicado, já que eram feitos de 100 a 120 atendimentos mensais e passamos para 250 a 300, que era o objetivo inicial para o Hospital da Mulher", destaca.
O médico também ressalta a satisfação dos usuários. "O hospital está funcionando muito bem. É alta a satisfação dos usuários e funcionários mesmo nesse período de transição, esclarece.
Depois da intervenção, foi possível conhecer o investimento real necessário para manter mensalmente a unidade materno-infantil. "O contrato com o Inase estabelecia o repasse de até R$ 2,3 milhões. A folha de pessoal com impostos chegava a R$ 700 mil e o valor mensal necessário para manter o Hospital da Mulher é de R$ 1 milhão sem a folha de pagamento. Por esse motivo, houve uma grande economia de recursos para o Estado", destaca.
Para o Sintrahpam, o período de intervenção judicial no Hospital da Mulher foi o de maior tranquilidade para os funcionários. "Quando a intervenção iniciou, os funcionários estavam com os salários atrasados há dois meses e tudo foi colocado em dia", esclarece Luiz Avelino.
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