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27 de julho de 2013

MANIFESTANTES QUEBRARAM AGÊNCIA BANCARIAS E CAIXAS ELETRÔNICOS EM SÃO PAULO


Após o início pacífico da manifestação na Avenida Paulista em apoio aos protestos no Rio e contra o governador Sérgio Cabral, um grupo depredou na noite desta sexta-feira (26) pelo menos 10 agências bancárias, uma concessionária de automóveis, bases da Polícia Militar, duas estações do Metrô e um carro de reportagem da Rede Record. Foram quase duas horas de atos de vandalismo e pichações nas vias da região.

O protesto começou por volta das 18h no Museu de Arte de São Paulo (Masp). Às 18h55, os manifestantes ocuparam os dois sentidos da Avenida Paulista e caminharam em direção ao Paraíso.

Cerca de meia hora depois, mascarados começaram a pichar a Estação Trianon-Masp do Metrô e uma agência do Banco Itaú, que também teve um corrimão arrancado e vidros quebrados. Eles colocaram fogo em sacos de lixo espalhados na via e quebraram relógios no canteiro central da avenida.

Neste momento, um grupo gritava “sem vandalismo”, enquanto outros manifestantes respondiam “sem pacifismo”. Pessoas que se identificaram como integrantes do movimento Black Bloc distribuíram panfletos.
Presença da PM

Policiais da Força Tática tentaram conter os atos de vandalismo. A Tropa de Choque não chegou a ser acionada. Questionado se a polícia demorou para reagir, o porta-voz da Polícia Militar, major Marcel Lacerda Soffner, disse que a corporação fazia acompanhamento da manifestação para não colocar em risco as pessoas que agiam pacificamente.

A Secretaria da Segurança Pública informou, em nota, que "todos os fatos relativos à manifestação ocorrida na Avenida Paulista serão apurados".


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