“A empresa precisa aumentar o fluxo de caixa, que até 2016 deve ficar abaixo de sua necessidade de investimentos de US$ 236,5 bilhões (2013-2017). Hoje, a produção de petróleo em terra perfaz 10% de sua produção total, de 208 mil barris diários”, destaca a repórter Denise Luna, da sucursal da Folha no Rio.
A reportagem segue:
“Na avaliação do ex-diretor de exploração e produção da Petrobras Wagner Freire, a decisão vem com atraso. ‘Há campos que produzem cinco barris por dia --não é econômico para ela, mas pode ser para pequenos produtores que invistam na produção’, diz, sugerindo a devolução dos campos à Agência Nacional do Petróleo”.
A sindicalista Fátima Viana, do SINDIPETRO/RN disse que no Rio Grande do Norte o número de demissões pelas empresas prestadores de serviços da Petrobras já chegam a 5 mil, o que equivale a um impacto muito forte na economia regional. A categoria inclusive realizou protesto hoje na BR 110, de acesso a Areia Branca, contra as demissões nas contratadas.
O quadro é tão grave que a governadora Rosalba Ciarlin, a prefeita Claudia Regina, de Mossoró, e a bancada federal do Rio Grande do Norte em Brasília, estiveram há poucos dias reunidos com a presidenta da Petrobras, Graça Foster, no Rio de Janeiro. Na ocasião, a presidenta garantiu que os investimentos seriam retomados até o início de julho, o que não aconteceu como os sindicalistas e as autoridades politicas cobraram.
No Rio de Janeiro, a matéria da Folha de São Paulo informa que semana passada o presidente do Conselho de Administração da empresa e coordenador do Sindipetro no Norte Fluminense, José Maria Ferreira Rangel, conseguiu com a presidente Graça Foster, a suspensão por 30 dias nas demissões por firmas terceirizadas que operam as sondas.
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