Divulgação /ALSP
O corpo do sanfoneiro, compositor e cantor Dominguinhos foi velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, na região do Ibirapuera, na zona sul da capital, desde as 6h. Ele morreu ontem (23), aos 72 anos, em decorrência de complicações infecciosas e cardíacas. O cantor estava internado no Hospital Sírio-Libanês, desde o dia 13 de janeiro, quando foi transferido do Hospital Santa Joana, no Recife.O corpo de Dominguinhos foi velado em São Paulo até as 16h, e em seguida levado para o Recife de avião. Na capital pernambucana, o corpo do músico será velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco.
De acordo com a viúva, Guadalupe Mendonça, o enterro não deve ocorrer antes de sexta-feira (26). “O povo não vai deixar sepultar antes, porque o povo é louco por ele, há uma admiração e um amor muito grande do povo de lá por ele”.
Guadalupe lembrou a dedicação do cantor à música.“Me aborreci certo momento na vida com ele por ser um marido ausente, mas quando eu descobri que ele nunca ia ser de ninguém e que era do povo, fomos mais felizes”.
O filho de Dominguinhos, Mauro José Silva de Moraes, destacou a importância do pai na música brasileira. “Ele era muito humilde, respeitava muito as pessoas, fora a musicalidade que para mim não tem igual. Acho que vai ser difícil encontrar um músico como ele”, acrescentando que apesar de morarem em cidades distantes, sempre conversavam por telefone.
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