“Quando não se quer fazer, é dizer que não existem provas. Em todo os tribunais é assim e no TRE não é diferente. Na visão do MPE, há provas suficientes para a condenação de João Maia. Mas, é aquilo: quando não ser quer, não se vê essas provas”, afirmou o procurador-geral, após o julgamento do caso, que tramitava na Justiça Eleitoral desde 2010, mas só no ano passado ganhou novos elementos, com as conversas encontradas no computador do assessor do deputado João Maia, onde há indícios da discussão de um eventual “caixa 2″.
As irregularidades na campanha de João Maia estariam ligadas ao fato do deputado federal, na época, ainda candidato ao cargo, ter contratado uma empresa para a locação de veículos, a “HA”, mas também efetuado gastos “por fora” para outros profissionais. As irregularidades teriam sido confirmadas por meio dessas conversas. “Soa estranho, para dizer o mínimo, o fato de 18 dias após a doação para a empresa HA, João Maia ainda estar discutindo com seu assessor como seria feito o pagamento aos profissionais contratados”, acrescentou o procurador-regional.
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