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4 de junho de 2013

MP ANALISA DENÚNCIA CONTRA MICARLA

Jornalista Micarla de Sousa

Investigada pela suposta prática de peculato (apropriação de recursos públicos), enquanto prefeita da Cidade de Natal, a jornalista Micarla de Sousa deverá ser denunciada pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público à Justiça Estadual em breve, de acordo com nota publicada pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) no início da noite desta segunda-feira, 3. Afastada do cargo de prefeita pelo Poder Judiciário potiguar, em outubro do ano passado, ela não figurou entre os hoje réus na Operação Assepsia, cujo processo foi encaminhado à Justiça Federal no mês passado.

Isto porque, a documentação encaminhada pela PGJ à Corte potiguar no dia 11 de outubro de 2012, incluía indícios da participação da então prefeita em esquemas de corrupção aplicados em pelo menos três secretarias municipais – Saúde, Educação, Planejamento e Finanças além da Urbana.

Ao longo do procedimento investigatório instaurado pela Promotoria do Patrimônio Público para apurar superfaturamento e vícios na contratação de empresas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que culminou com a deflagração da Operação Assepsia, os promotores identificaram o que julgaram ser a “participação” de Micarla de Sousa no “esquema”.

Segundo a PGJ, a então prefeita recebia “propina” por cada contrato assinado pelas citadas pastas. Ainda em outubro de 2012, a PGJ requereu ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) uma Medida Cautelar Penal de Suspensão das funções da prefeita, que foi deferida pelo desembargador Amaury Moura Sobrinho, relator no processo, no dia 31 do mesmo mês. Culminando no afastamento de Micarla do cargo que ocupara.

Sem foro privilegiado desde o dia 1º de janeiro deste ano, o processo que inclui a ex-prefeita de Natal, seu ex-marido, o radialista Miguel Weber, além dos ex-secretários municipais, Jean Valério Gomes Damasceno e João Bosco Afonso, foi remetido pelo desembargador Amaury Moura Sobrinho ao MPE no dia 18 de janeiro passado. As informações foram confirmadas pela assessoria de imprensa do TJRN.
Com informações de Ricardo Araújo - repórter

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