Joseph Blatter, presidente da Fifa
De acordo com a Lei Geral da Copa, caso o país sede não tenha como garantir a segurança das delegações e torcedores, além dos funcionários da Fifa, o evento pode ser cancelado.
Ainda de acordo com a legislação, o campeonato pode ser suspenso e um seguro bilionário seria acionado, levando o Brasil e a Fifa a gastarem bilhões. Para amenizar, a entidade tem um seguro que compensaria em milhões de dólares e em contratos.
A assessoria de imprensa da Fifa garante que a possibilidade de cancelamento do evento não foi debatida até o fim do dia de ontem (20). De acordo com o jornal o Estado de São Paulo, dirigentes teriam montado uma estratégia de "blindagem" da Copa, mas as manifestações estariam além da previsão dos organizadores.
Além dos protestos, a pressão das delegações e da imprensa internacional estaria afetando a Fifa. A seleção italiana fez reclamações demonstrando preocupações com os jogadores e pede garantias de que eles não serão atacados. Nessa quinta-feira, foi divulgada a informação de que a seleção espanhola fora alvo de furto em hotel no Recife.
Dois carros da Fifa também foram atacados em Salvador, enquanto os funcionários estão sendo orientados a não saírem com uniformes da entidade esportiva. A seleção da Nigéria também recebeu orientações para que evitassem fazer passeios turísticos.
Joseph Blatter, presidente da Fifa, já deixou o Brasil e a decisão teria surpreendido o governo brasileiro, que afirmou que "não sabia da viagem de Blatter" e acreditava que ele permaneceria no país durante toda a Copa das Confederações. De acordo com a Fifa, Blatter viajou para acompanhar o torneio sub20 da entidade.
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