Inicialmente, assessores da Casa Civil e da própria Secretaria de Relações Institucionais admitiam que o governo tinha tomado para si a iniciativa de regulamentar a emenda, possivelmente por meio de uma MP.
A movimentação teria, inclusive, provocado um mal-estar com a bancada do PMDB no Senado, já que o senador Romero Jucá (PMDB-RR) vinha costurando a proposta, que foi segurada pelo Planalto.
A presidente Dilma Rousseff vai se reunir nesta terça-feira (21) com parlamentares para apresentar o esboço da proposta que o governo defende. Na prática, a essência do projeto deverá ser o mesmo.
O que muda é a apenas a tramitação: em vez de enviar o projeto, o governo deixará que o texto seja apresentado pelos congressistas, mas a partir de sua ideia inicial.
O governo decidiu manter em 12% a contribuição paga ao INSS pelo empregador de trabalhadores domésticos e fixar em 40% do saldo do FGTS a multa devida em caso de demissão sem justa causa, mesmo valor pago às demais categorias.
INSS E FGTS
Essas eram as duas principais dúvidas da matéria. Segundo uma fonte do governo, o Executivo manterá a contribuição de 12%, que cobrirá, além do INSS, auxílio contra acidente de trabalho, seguro-desemprego e salário-família benefícios introduzidos pelas novas regras.
"Estou saindo para reunião na qual a presidente Dilma Rousseff conversará com vários parlamentares apresentando a proposta que o governo defende como regulamentação, mas que será feita pelos parlamentares. Não terá um projeto de iniciativa do Executivo para tratar desse assunto", disse a ministra após encontro com líderes da base aliada.
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