O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou, durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (3) na Câmara dos Deputados, que o aumento dos casos se deve à “descontinuidade das ações de prevenção e controle da dengue durante a mudança de gestão das prefeituras”, segundo a assessoria de imprensa da pasta.
pesar do aumento nas notificações, o registro de casos graves diminuiu de 1.316 para 1.243. Já a quantidade de mortes passou de 102 para 108 casos. Os estados com maior incidência da doença são Mato Grosso do Sul (2.947,8 casos por 100 mil habitantes), Goiás (1.366,9 por 100 mil) e Espírito Santo (801,5 por 100 mil).
O ministro também afirmou que a maior parte dos casos notificados são de vírus que circulam há pouco tempo no país. "A maior parte da circulação é de dengue tipo 4, que é um vírus novo, que vem circulando desde 2011 no país. E uma circulação também de dengue tipo 1. Ou seja, pegando pessoas que não tiveram dengue tipo 1 ao longo da história da epidemia de dengue no nosso país, que começou em 1985"., afirmou.
Entre as medidas de controle já tomadas pelo ministério, está a antecipação do repasse adicional de R$ 173,3 milhões, realizado em dezembro de 2012, para ações de qualificação das atividades de prevenção e controle da dengue em todos os municípios. Em 2011, foram R$ 92,8 milhões para 1.159 municípios.
O ministério informou, ainda, que está sendo feita a revisão e a elaboração dos planos de contingência de enfrentamento das epidemias de dengue das secretarias estaduais de saúde.
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