O resultado está na pesquisa Avanço no Socioeconômico, Retrocesso na Segurança Pública, Paradoxo Brasileiro?, do professor doutor Luis Flávio Sapori, coordenador do Centro de Pesquisas de Segurança Pública da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG).
O estudo usa dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e das Nações Unidas
As cidades que registraram maior aumento nas taxas de homicídios, conforme a pesquisa, foram Maceió, Recife, Salvador e Belém.
Para Sartori, o que surpreende é que essas regiões receberam investimentos públicos na tentativa de aumentar a inclusão social, e, no entanto, registraram "aumento expressivo" da violência.
"A criminalidade é afetada por fatores sociais diversos e complexos, que estão além da mera inclusão social", disse o pesquisador, lembrando que a execução de políticas sociais eficientes surtem efeitos expressivos no cotidiano do país. Como exemplos, citou medidas aplicadas pelos governos estaduais no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Minas Gerais e também em Pernambuco.
Sapori elogiou a instalação de medidas como a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), controlada pelo governo estadual para desarticular os grupos organizados de contrabando de drogas e armas no Rio de Janeiro.
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