O atacante Casagrande comemora
gol do Corinthians
"Casagrande e Seus Demônios" (Globo Livros, 248 páginas), escrita com o jornalistas Gilvan Ribeiro, editor de esportes do jornal "Diário de S. Paulo", é resultado de um projeto que começou há mais de uma década, segundo reportagem da revista "Veja São Paulo" desta semana.
No livro, o ex-jogador e comentarista da TV Globo conta em detalhes sua trajetória no Corinthians e na seleção brasileira, o uso e de drogas injetáveis e as consequências dele e o sistema quase prisional da clínica em que viveu.
"Acordei num lugar estranho, não sabia se era São Paulo, se estava no Brasil, qual a direção em que ficava, eu não sabia nada", conta Casagrande em trecho do livro publicado por "Veja".
O episódio da internação foi resultado de um acidente de carro em 2007, quando o ex-jogador dormiu no volante e se envolveu em uma batida com outros seis carros.
O livro conta que, durante sua fase mais pesada, em uma noite cheirava três carreiras de cocaína, aplicava heroína na veia e fumava um cigarro de maconha, tudo acompanhado de tequila. Durante sete dos 13 meses em que esteve na clínica, Casagrande ficou sem contato com amigos e parentes.
Longe das drogas desde outubro de 2008, quando deixou a clínica, o ex-jogador conta que leva uma vida totalmente diferente, distante das noitadas e com um restrito círculo de amizades.
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