Renan Calheiros (PMDB-AL)
Na semana passada, após cinco anos, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, apresentou a denúncia, na qual acusa Renan por três crimes: peculato (usar cargo público para obter vantagem), falsidade ideológica e uso de documento falso.
Ele é alvo de outros dois inquéritos no STF. Por ser senador, tem foro privilegiado.
O caso se originou em 2007, quando ele teve de deixar a presidência da Casa após suspeitas de ter despesas pessoais pagas por um lobista da empreiteira Mendes Júnior.
Ao negar a acusação, Renan apresentou versões e documentos para dizer que era ele, e não o lobista, quem pagava uma pensão mensal à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha.
A denúncia afirma que ele mentiu e cometeu crimes para embasar essa mentira. Os detalhes da peça de Gurgel foram revelados ontem pelo site da revista "Época".
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