Procedimentos administrativos tributários abertos pela Secretaria Estadual de Tributação são enviados à Promotoria de Justiça de Combate à Sonegação Fiscal constantemente. Os que apresentam indícios de crime contra a ordem tributária são remetidos a Delegacia Especializada em Investigação de Crime Contra a Ordem Tributária (Deicot), responsável por instaurar inquéritos policiais e reunir provas.
A execução fiscal no Estado - cobrança da dívida, a grosso modo - fica por conta da Procuradoria Fiscal da Dívida Ativa, vinculada a Procuradoria Geral do Estado (PGE). Antes disso, o processo passa pela Coordenadoria de Julgamento de Processos e pelo Conselho de Recursos Fiscais dentro da SET.
Segundo o MPE, os processos que se transformaram em inquéritos policiais este ano estão em fase de 'instrução' na Deicot. A delegacia ainda está colhendo documentos e depoimentos dos supostos 'sonegadores', segundo a promotoria. O Ministério Público não informou dados dos anos anteriores, porque "não se encontram consolidados".
O advogado e especialista em Direito Tributário, João Paulo Vasconcelos, do escritório Mendes Cunha Advogados, defende cautela na hora de oferecer denúncia e abrir inquéritos policiais contra supostos sonegadores. "Provar que houve sonegação não é tão fácil quanto se imagina", justifica.
Com informações de Andrielle Mendes - Repórter
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