A área que pode se tornar um grande deserto envolve 1.488 municípios em nove Estados da Região Semiárida do Nordeste brasileiro, do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.
De acordo com o coordenador da ASA (Articulação no Semiárido Brasileiro), Naidison Batista, a conscientização dos agricultores sobre o manejo adequado da terra somada à difusão de tecnologias adaptadas ao Semiárido são elementos fundamentais para combater o processo de desertificação no país.
Para isso, Batista defende o uso das técnicas agroecológicas no combate e prevenção à desertificação.
Ele acrescentou que a lógica do agronegócio, baseada na monocultura e no uso de agrotóxicos, contribui em grande parte para a degradação do solo, mas alertou que toda a humanidade é responsável por tentar conter esse processo.
O homem do campo tem que entender que suas práticas têm impacto sobre a natureza, mas o homem da cidade também precisa saber que suas ações também têm consequências. É preciso não desperdiçar água em banhos demorados ou em lavagens prolongadas de carros, por exemplo, exaurir rios e mananciais, entre outros.
Segundo Naidison Batista, já existem muitas tecnologias sendo usadas no Semiárido e com resultados positivos.
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