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19 de setembro de 2012

PROFESSOR DE HISTÓRIA É ACUSADO DE ATEAR FOGO EM ÔNIBUS EM NATAL

Representantes da segurança pública se reunidos


Um professor de história está entre os acusados de atear fogo no ônibus da empresa Guanabara, incendiado na noite desta terça (18), na Avenida Bernardo Vieira, próximo ao shopping Midway Mall. Felipe Eduardo de Oliveira Serrano, 26 anos, foi preso em flagrante e enquadrado no Artigo 250 – incêndio criminoso -, além de responder por desacato à autoridade e danos ao patrimônio público. O professor foi encaminhado para a Plantão Zona Sul e está detido no CDP da Cidade da Esperança.

Em coletiva realizada no final da manhã desta quarta-feira (18) no gabinete de Gestão Integrada do Rio Grande do Norte, na Avenida Hermes da Fonseca, representantes da segurança pública anunciaram que em decorrência da desordem no movimento “Revolta do Busão”, quatro adultos acabaram sendo presos por desacato à autoridade e mais quatro adolescentes apreendidos. O único que permanece detido é o professor Felipe.

O titular da Sesed, Aldair da Rocha, lembrou que o movimento é justo e democrático, mas que houve excesso. “O que verificamos nesa noite, infelizmente, foi uma baderna. Sou a favor do protesto, é um direito do cidadão, do estudante, mas não da forma como aconteceu”, diz.

Segundo o comandante geral da Polícia Militar, coronel Araújo, dois carros da PM foram danificados e dois policiais agredidos. Duas viaturas da Polícia Rodoviária Federal também foram atacadas pelos manifestantes. De acordo com o superintendente da PRF, Rosemberg Alves de Medeiros, a polícia chegou ao local com um interdito proibitório autorizado pela juíza federal, Gisele Maria da Silva Araújo, substituta da 4ª Vara, para que a via federal fosse liberada, mas houve reação.

“Diante da situação, foi preciso anunciar a prisão de algumas pessoas por desacato à autoridade. Duas viaturas da polícia foram danificadas, mesmo após lermos o interdito da justiça pelos microfones dos nossos carros. Eles chegaram a um ponto em que perderam o rumo do manifesto, não sabiam para onde conduzir o movimento”, disse.

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