Tenente-coronel Eliezer Rodrigues
O esquema consistia basicamente na venda de segurança aos donos de estabelecimentos privados. Sete pessoas são acusadas no processo por corrupção passiva, além de 17 policiais que respondem por crimes militares, mas ainda não se tornaram réus. Em 2011, 15 pessoas chegaram a ser presas.
Na época que foi deflagrada a operação batizada como “Batalhão Mall”, no Vale do Açu, foram presos 12 policiais e três empresários. No geral, o grupo foi acusado dos seguintes crimes: corrupção ativa, que é quando se paga a propina; corrupção passiva, quando recebe (no caso, os policiais); e peculato na Administração Pública Militar, que é o uso indevido da estrutura da Polícia Militar.
O número de pessoas supostamente envolvidas aumentou com a continuidade das investigações, a partir do cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão que foram expedidos na época.
De três que haviam sido presos, subiu para sete o número de réus que serão julgados pelo crime de corrupção ativa. Haviam sido presos e agora são réus: Rodolfo Leonardo Soares Fagundes de Albuquerque, e Erinaldo Medeiros de Oliveira e Pedro Gonçalves da Costa Júnior.
Foram denunciados posteriormente: José de Paiva Torres, Joelio de Souza Targino, José de Paiva Torres, Alison Sullivan de Sousa Alves e José Perico da Silva Júnior.
Já o número de policiais militares aumentou de 12 para 17, todos supostamente envolvidos no esquema que garantia segurança às instituições privadas.
Esta outra parte do processo, referente a Crimes Militares, tramita na 11ª Vara Criminal de Natal e todos ainda aparecem como denunciados (têm que virar réu para serem finalmente julgados pelos crimes que estão sendo acusados).
O outro processo, de corrupção ativa, tramita na Comarca de Assu e está em fase final. Falta apenas a decisão judicial. Uma novidade entre os nomes dos militares é o tenente-coronel Eliezer Rodrigues Felismino, que já foi comandante do 10º BPM de Assu e, posteriormente, esteve à frente do 2º BPM, em Mossoró.
Além dele, foi denunciado também o tenente-coronel Wellington Arcanjo de Morais, que havia sido preso na época da operação junto com os 11 militares.
Com informações de Andrey Ricardo
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