Os dados foram divulgados, nesta quarta (19), pelo Detran do RN. Na atividade de fiscalização dos Centros de Formação de Condutores (CFCs), que são as chamadas autoescolas, foram constatadas irregularidades em 31 dos 86 estabelecimentos que funcionam em território potiguar. Dessas, apenas seis tiveram seus direitos suspensos por um prazo de 30 dias e três tiveram seus direitos cassados. Conforme destacou o diretor-geral do Detran, Willy Saldanha, a irregularidade mais comum foi a ausência dos alunos na sala de aula (uma das quatro etapas necessárias para a aquisição da carteira de habilitação).
Conforme a investigação feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público Estadual do RN, o candidato poderia pular todas as etapas obrigatórias para quem pleiteia conseguir a carteira de habilitação, pagando valores que variavam entre R$ 250,00, até R$ 4 mil. A quadrilha possuía até uma espécie de tabela com os valores dos “serviços” que eram oferecidos. Aulas para o psicoteste, que avalia se o interessado tem condições psicológicas, custavam R$ 200,00. Caso quisesse aprovação no teste do volante, mais R$ 250,00 eram cobrados.
Com informações de Andrey Ricardo
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