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2 de agosto de 2012

PT E PMDB TERÃO ATO DISCRETO POR ACORDO PARA SUCESSÃO NA CÂMARA

Deputado Henrique Alves (PMDB)

PT e PMDB farão na próxima semana um ato discreto para reafirmar o acordo que prevê um rodízio dos partidos no comando da Câmara dos Deputados. O clima reservado da reunião tem como objetivo evitar o clima de "já ganhou", segundo o líder do PMDB na Casa, Henrique Eduardo Alves (RN), que deve ser o candidato apoiado pelo acordo.

"Temos que ter cuidado para não parecer que já ganhou. Esse é o primeiro passo. Depois ainda tem que procurar os outros partidos", afirmou.

Mesmo com discrição, há quem conteste, no PT e no PMDB, o momento escolhido para reafirmar a combinação assinada pelas cúpulas das duas legendas. Um peemedebista disse, sob condição de anonimato, que a manutenção do acordo deveria ser celebrada após o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que atrai quase toda a atenção da opinião pública.

O líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), também crê que esse não é o melhor momento, mas por questões políticas. Segundo ele, os partidos estão concentrados nas eleições municipais neste momento e, portanto, o melhor era aguardar a passagem do período eleitoral.

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