De acordo com informações da diretora do presídio, Dinorá Simas, 17 detentos tentaram fugir por dois túneis que estavam no pavilhão 1 da penitenciária. Os agentes penitenciários faziam a fiscalização e flagraram a ação dos presos, que estavam divididos em um grupo de sete e outro com dez detentos. Ainda havia outro túnel no local, mas estava vazio.
De acordo com os agentes penitenciários, o plano dos detentos era seguir no túnel até o pátio do pavilhão principal e, de lá, pular o muro usando o auxílio de "terezas", cordas feitas com lençóis. "Seria uma fuga em massa, porque uns 250 presos estavam no Pavilhão 1, no banho do sol", explicou o agente Eduardo Júnior.
No momento da ação dos agentes, os presos já estavam dentro dos túneis. Porém, os policiais militares que realizavam o trabalho de sentinela nas guaritas também observaram a movimentação e impediram que os detentos deixassem o interior da prisão. Em seguida, os apenas foram reconduzidos para dentro das celas. Foi quando teve início a rebelião.
Os presos do pavilhão 1, inclusive os que tiveram a fuga frustrada, começaram a incendiar colchões e a quebrar parte das paredes. O concreto quebrado foi arremessado contra os agentes, que não se feriram. "Havia muita fumaça e, pela quantidade de pedras que foram arremessadas, acredito que muitas celas e muitos colchões foram queimados", disse Dinorá Simas.
Os agentes penitenciários ainda farão a vistoria no interior das celas para avaliar a dimensão dos danos. Os envolvidos na tentativa de fuga já foram identificados, mas os nomes ainda não foram divulgados.
Polícia realizou contagem após a tentativa de fuga
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