As contas do governo registraram um superávit primário, que é a economia feita para pagar juros da dívida pública e tentar manter sua trajetória de queda, de R$ 48 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa uma queda de 14,1% contra igual período do ano passado (R$ 55,99 bilhões), informou nesta terça-feira (31) a Secretaria do Tesouro Nacional.
De acordo com dados do governo federal, as receitas totais subiram 8,7% no seis primeiros meses deste ano, para R$ 521,7 bilhões. O crescimento das receitas foi de R$ 41,7 bilhões no período. Ao mesmo tempo, as despesas totais cresceram 12,5% nos seis primeiros meses deste ano, para R$ 379,5 bilhões. Neste caso, a elevação foi de R$ 42 bilhões.
O fraco desempenho da arrecadação neste ano tem acontecido em meio à nova etapa da crise financeira internacional, que tem reduzido o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) não só no Brasil, mas também nas outras economias. Com uma expansão econômica menor, a arrecadação também tem um aumento menos intenso.
Meta anual
O resultado positivo de R$ 48 bilhões no primeiro semestre deste ano representa o cumprimento de 49,4% da meta de superávit primário de R$ 96,97 bilhões estabelecida para todo este ano.
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