O Estado com o maior número de candidatos únicos é Minas Gerais, seguido pelo Rio Grande do Sul, e os partidos mais dominantes são o PMDB e o PSDB.
Mato Queimado (RS), com menos de 2 mil habitantes, é um dos municípios que estão nessa situação. O prefeito da cidade gaúcha, Orcelei Dalla Barba, disse que a comunidade local “não quer disputa”. Desde que o o município foi criado, a eleição é decidida desta maneira, com apenas um candidato à prefeitura, mas com um revezamento de partidos no comando da cidade.
Os dados do TSE mostram que a candidatura única atinge 2,2% dos municípios brasileiros nas eleições de 2012. Nas últimas eleições a prefeito, em 2008, eram 180 cidades.
Os números mudam a cada eleição, sem tendência de crescimento ou de queda. De acordo com o Estadão, é um fenômeno suprapartidário, já que os candidatos únicos desta eleição estão filiados a nove partidos diferentes.
Segundo o TSE, os candidatos das cidades onde vai haver disputa declararam a intenção de gastar R$ 11,9 bilhões para ser eleitos. O orçamento das campanhas de prefeitos é equivalente à metade dos gastos do programa Bolsa Família durante o ano.
“Isso é quanto os candidatos declaram, para cumprir uma exigência da lei, mas o valor real gasto nas campanhas é infinitamente maior”.Disputam as eleições deste ano 15.261 candidatos, sendo 12,4% do sexo feminino.
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