Uma luta que a seca não dá trégua e que já habituou o sertanejo, embora muitos afirmem que a estiagem, este ano, foi uma surpresa. Assim, o sertanejo vai escapando e 'vivendo como Deus quer, sempre olhando adiante, para o futuro".
Sem chuva, a falta de mão de obra é uma realidade que desponta em cada cidade do Rio Grande do Norte.
Com receio de perder os animais, pela escassez de pasto, os criadores estão se desfazendo dos rebanhos. Em São Tomé,por exemplo, já há cemitérios de animais.
O abastecimento de água depende da Operação-Pipa. Nas zonas rurais, onde a estiagem provocou êxodo é preciso percorrer, quilômetros para encontrar casas habitadas.
Hoje o que se vê são açudes esturricados, gado magro,e em muitos casos já mortos e sertanejo lutando para tirar da lida seu sustento. É esse o retrado do Rio Grande do Norte, brigando contra seca.
Margareth Grilo
repórter especial
Júnior Santos
repórter fotográfico
No Seridó o gado caminha léguas para encontrar comida
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