Preso em total abandono
O homem, que terá identidade preservada, pode ser facilmente avistado logo na entrada daquela unidade prisional, em uma ala onde existem três celas. No entanto, o detento vive no corredor da ala a maior parte do tempo deitado, sem roupa e usando uma garrafa pet com água como travesseiro.
De acordo com o agente penitenciário Amaral Silva, o preso chegou a ser conduzido para um tratamento no Hospital Giselda Triguêiro, mas o comportamento agressivo e ameaçador fez com que a direção do hospital determinasse que o paciente fosse tratado dentro do presídio. Contudo, a falta de estrutura do sistema prisional impediu que o detento recebesse o divido cuidado médico.
"Ele foi abandonado pelos próprios companheiros de cela. Ele não tem família e só conta com a nossa ajuda que muitas vezes damos a ele algum tipo de atenção, como banho e até mesmo com remédios", contou o agente.
Estima-se que 20% da população carcerária do Estado precisa de algum tipo de tratamento médico, mas acaba não recebendo devido a ausência de políticas que preencham esses espaços vazios há mais de 20 anos.
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