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8 de março de 2012

EM DOIS MESES, AGENTES PENITENCIÁRIOS IMPEDEM 20 FUGAS NO RN


Apesar de todas as dificuldades de estrutura e falta de efetivo, os agentes penitenciários do Rio Grande do Norte conseguiram impedir, em apenas dois meses, em torno de 20 fugas no sistema prisional do estado. As ações de fiscalização encontraram túneis, buracos em paredes e celas quebradas em várias unidades de cidades diferentes.

Um levantamento do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte (SINDASP/RN) revela que unidades como a penitenciária de Alcaçuz, a Cadeia Pública de Caraúbas e a Cadeia Pública de Mossoró registraram média de três tentativas de fugas, no período de 1º de janeiro a 29 de fevereiro.

Em Caraúbas, por exemplo, os agentes penitenciários abortaram fuga no dia 6 de janeiro e descobriram que todas as grades do pavilhão 1 daquela unidade estavam serradas e os presos já estavam no pátio prontos para escaparem. Na mesma cadeia, foram abortadas fugas nos dias 24 de janeiro e 2 de fevereiro.

Já na Cadeia Pública de Mossoró foi descoberto um túnel no dia 16 de janeiro e outra fuga foi impedida no dia 22 de fevereiro. A maioria das tentativas de fugas, aliás, são feitas através de túneis.

Só neste ano, foram encontradas escavações, além da Cadeia Pública de Mossoró e da de Caraúbas, na Penitenciária Estadual de Parnamirim, no Centro de Detenção Provisória de Parelhas, no CDP de Macau, no CDP da Ribeira e no Presídio Provisório Professor Raimundo Nonato Fernandes, também conhecido como Cadeia Pública de Natal.

Esta unidade, aliás, localizada na zona Norte da capital, teve duas fugas em massas impedidas pelos agentes penitenciários, uma delas no dia 9 de janeiro e outra no último dia 28 de fevereiro. Nos dois casos, mais de 100 presos iriam fugir, caso os agentes não tivessem encontrado as escavações. Outras tentativas de fugas foram frustradas no CDP de Candelária, no Complexo Agrícola Mário Negócio e no Complexo Penal Dr. João Chaves, na zona Norte de Natal.

Além das fugas abortadas, os agentes também realizaram nesses dois meses várias apreensões de celulares, drogas e serras que entrariam nos presídios. Até mesmo bola de futebol recheada de maconha foi apreendida no Presídio Estadual de Parnamirim.

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