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7 de março de 2012

CHINA QUER IMPORTAR 300 MIL JEGUES DO NORDESTE

Adeus Brasil

Em meio a tantos produtos brasileiros exportados para a China, surgiu, recentemente, um novo objeto do desejo que não faz parte das nossas riquezas naturais, nem da cultura agrícola. Trata-se do popular jegue nordestino. Há cerca de um mês, um acordo o Brasil e o país asiático liberou o intercâmbio de asnos, que são utilizados na China na indústria de alimentos - isso mesmo, eles comem carne de burro - e na de cosmético.

Os chineses pretendem importar 300 mil jumentos por ano do Nordeste, onde o animal é encontrado em abundância.

Além de movimentar a economia local, a iniciativa ainda vai resolver o problema de excesso de oferta de jegues na região. Com as facilidades de financiamento, houve um crescimento muito grande do uso de motos para o transporte local e os jegues estão perdendo espaço para a concorrência.

A China abate 1,5 milhão de burros ao ano, produzidos no país, na Índia e na Zâmbia.

O processo envolve tecnologia de ponta, com melhoria genética, cuidados na produção de alimentos específicos e assistência técnica.

Segundo o secretário-adjunto de Agricultura do rio grande do norte, José Simplício Holanda, a exportação dos jumentos resolveria um problema local, principalmente na região do Alto Oeste, onde a expansão econômica recente fez os moradores trocarem o uso histórico do jegue como meio de transporte para adotar as motocicletas.

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