A segunda pesquisa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que em 90,9% dos municípios do Rio Grande do Norte ocorrem consumo de drogas.
O percentual cai para 88,43% quando se faz referência à circulação de drogas, segundo o relatório divulgado em Brasília, ontem à tarde, pelo presidente da instituição, o gaúcho Paulo Ziulkoski.
Em contrapartida, o relatório "Observatório do crack" mostra que o País, assim como os estados e municípios ainda estão rastejando, quando se trata da implementação de políticas públicas e execução de ações de combate à droga.
De acordo com o relatório, no Rio Grande do Norte foram pesquisados 121 dos 167 municípios, dos quais, mais de 88,33% responderam que não possuem Conselho Municipal Antidrogas (Comad), assim como, a grande maioria não respondeu se tem uma das três modalidades de Centros de Referências de Assistência Social (Creas), ou ainda Centros de Atenç ão Psicossocial (Caps) e Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), bem como 93 municípios não responderam se possuem Conselhos Tutelares.
Na pesquisa, a CNM ainda apontou que, a exemplo de outros estados, o Rio Grande do Norte não tem orçamento próprio para atendimento à pessoas usuárias de drogas e nem para desenvolvimento da política antidroga.
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